Proclamação ao Povo Brasileiro (Carta de Vitória)

XXXIV CONFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL

PROCLAMAÇÃO AO POVO BRASILEIRO

A Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – constituída das 27 (vinte e sete) Grandes Lojas Maçônicas do Brasil – , reunida no período de 12 a 16 de julho de 2005, na Cidade de Vitória – Espírito Santo, por ocasião da realização da sua XXXIV Assembléia Geral, dentro do secular, primordial e inarredável compromisso da Ordem Maçônica com os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, manifesta ao povo brasileiro sua preocupação diante do atual quadro político social, e dos graves problemas dele decorrentes, o que exige medidas enérgicas e destemidas para a sua solução pena de converter-se em duro castigo ao povo, com sérios e irreparáveis prejuízos às Instituições, e ao próprio Estado Democrático de Direito, com a quebra da Soberania Nacional e

PROCLAMA

1 – O repúdio à corrupção que hoje corroe as Instituições que alicerçam o Estado Democrático de Direito, pondo em risco a própria governabilidade, exigindo ampla e rigorosa apuração dos fatos, com punição exemplar dos responsáveis.

2 – Que essa falta de ética e moralidade no trato da coisa pública tem propiciado diversas tentativas de desnacionalização da Amazônia com ameaça à Soberania Nacional, pelo que propõe a criação de uma Empresa Pública de capital exclusivamente Nacional – “Minerobrás” – , instituindo o monopólio do Estado Brasileiro para a exploração das riquezas minerais da Amazônia.

3 – Ser necessário o reaparelhamento das Forças Armadas, capacitando-as adequadamente, para que se cumpra o ditame constitucional de preservação da Soberania Nacional, com controle rigoroso de nossas fronteiras.

4 – Que não aceita a forma como está sendo feita a Reforma Agrária, com incentivo a movimentos de índole antidemocrática, que pregam a violência, a desobediência civil e o desrespeito ao legítimo direito de propriedade, pugnando seja realizada visando à melhoria de qualidade de vida dos menos afortunados, sem fins eleitoreiros, objetivando, unicamente, justa e equânime divisão e exploração das terras comprovadamente improdutivas.

5 – Finalmente, que se sente na obrigação de alertar as Autoridades do setor, no sentido de que nas questões relativas à transposição das águas do Rio São Francisco se observem, rigorosamente, as normas técnicas, quer no que diz respeito às obras de construção, quer no tocante às conseqüências que dela poderão advir, como impactos ambientais negativos e revitalização permanente do rio, visando, sempre, preservar, de forma eqüitativa, os interesses das coletividades por elas abrangidas.

Vitória – ES, 16 de julho de 2005.

SÉRGIO MUNIZ GIANORDOLI
Grão-Mestre da M.·. R.·. Grande Loja
Maçônica do Estado do Espírito Santo e
Presidente da XXXIV Assembléia
Geral Ordinária da C.·.M.·.S.·..B.·..

WILSON FILOMENO, PGM
Secretário Geral

Assinam

Vanderlei Freitas Valente
Acre

Expedito Suíca dos Santo
Alagoas

Bernardino Senna Ferreira Filho
Amapá

René Levy Aguiar
Amazonas

Edmilson Bispo Gonçalves
Bahia

Edelcides Lino de Melo
Brasília

Nathaniel Carneiro Neto
Ceará

Ponciano Reginaldo Polesi
Espírito Santo

João Batista Fagundes Raimundo Nonato Santos Pereira
Goiás

Raimundo Nonato Santos Pereira
Maranhão

José Carlos de Musis
Mato Grosso

Mafuci Kadri
Mato Grosso do Sul

Tomáz Luiz Naves
Minas Gerais

Victor Swami Ribeiro Alves
Pará

Marcos Antônio de Araújo Leite
Paraíba

João Carlos Silveira
Paraná

Milton Gouveia da S. Filho
Pernambuco

Ernani Napoleão Lima
Piauí

Waldemar Zveiter
Rio de Janeiro

Wilson Colier
R. G. do Norte

José Júlio Santos Medeiros
R. G. do Sul

Renato Condeli
Rondônia

Cláudio Barbosa de Araújo
Roraima

Aírton Edmundo Alves
Santa Catarina

Santo Taricano, PGM
São Paulo

Antônio Fontes Freitas
Sergipe

Jair de Alcântara Paniago
Tocantins

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Leonardo Loubak
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