Na Busca da Pedra Filosofal: A Jornada do Processo Alquímico 3ª Parte – A Alquimia na Maçonaria

Em um reino distante, onde a magia tecia sua teia encantada, o sábio mago Merlin proferiu uma profecia que ecoaria através dos tempos. “Chegará um dia”, ele proclamou, “em que você entenderá que o Universo vive dentro de você. Então serás mago”. Suas palavras, carregadas de sabedoria ancestral, revelavam um segredo profundo: o poder da magia não reside em objetos externos ou encantamentos místicos, mas sim, no íntimo do nosso próprio ser. O verdadeiro mago, segundo Merlin, não se limita às fronteiras do mundo físico. Em vez disso, o mundo se torna seu lar, pulsando em harmonia com sua essência. Essa transcendência da realidade externa marca o início de uma nova jornada, onde a atração passiva dá lugar à manifestação ativa. Ao reconhecer o universo interior, o mago se torna co-criador da sua própria realidade. As barreiras das limitações pessoais se dissolvem, revelando um potencial ilimitado para moldar o mundo de acordo com seus desejos mais profundos. A busca incessante por algo externo se transforma em um mergulho natural e introspectivo. Dentro de cada um de nós reside a chave para a felicidade, a realização e a verdadeira magia. A profecia de Merlin convida-nos a embarcar em uma jornada de autodescoberta. É um chamado para explorarmos as profundezas do nosso ser, reconhecendo a força ilimitada que reside dentro de nós. Ao abraçarmos essa sabedoria ancestral, tornamo-nos mestres do nosso próprio destino, tornando-nos aptos a moldar a realidade com a magia que reside em nosso interior. A profecia serve como um lembrete de que a magia não é apenas um conto de fadas, mas sim uma força real e poderosa que reside em cada um de nós. Cabe a nós despertar e cultivar essa magia e utilizá-la para criar uma vida plena, significativa e encantada. Como coloquei na parte 1 desse trabalho: A Alquimia, é uma arte e ao mesmo tempo uma ciência que visa a transformação do corpo e da mente com a finalidade de converter e transformar o indivíduo que a pratica em um canal para uma nova consciência. A busca pela riqueza sempre foi um poderoso motivador para a humanidade. O fascínio pelo ouro impulsionou o interesse pela alquimia por séculos. No entanto, a alquimia tradicional transcendia a mera busca por metais preciosos. Sua essência reside na transformação, tanto no âmbito físico quanto nos domínios espiritual e psicológico. A alquimia espiritual, por sua vez, se concentra na transmutação interna do indivíduo. Através de práticas e reflexões profundas, o alquimista espiritual busca refinar seus pensamentos, emoções e ações, alinhando-os com princípios mais elevados e alcançando em consequência, um estado de maior consciência e iluminação. Essa jornada de autotransformação é análoga à busca alquímica por ouro. Assim como o metal bruto é purificado e transformado em um elemento precioso, o alquimista espiritual busca elevar sua natureza inferior para alcançar um estado de ser mais puro e nobre. A alquimia espiritual, portanto, não se resume a técnicas ou fórmulas mágicas. É um caminho de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal que exige disciplina, persistência e uma profunda conexão como nosso eu interior. Ao embarcar nessa jornada alquímica, nos abrimos para um mundo de possibilidades ilimitadas. Através da transformação interna, podemos alcançar a paz interior e profunda, a felicidade genuína e a realização plena em todos os aspectos da vida, como assim também a purificação da alma, a iluminação espiritual e integração do ser. A verdadeira alquimia espiritual é um convite à autotranscendência, um chamado para desvendarmos o potencial infinito que reside dentro de cada um de nós. É um caminho de crescimento e evolução que nos aproxima de nossa essência divina e nos permite viver uma vida autêntica e significativa. Os antigos Rosacruzes usavam como símbolo a palavra tão conhecida para nós: VITRIOL, que significa “Visita Interiorem Terrae, Rectificando Invenies Occultum Lapidem” (Visita o interior da terra e retificando encontrarás a pedra oculta).

O VITRIOL, era interpretado pelos alquimistas como: “mergulhe nas profundezas da terra e, ao destilar, encontrarás a pedra filosofal”. Na verdade, é um termo iniciático que sugere um processo de transformação interior, incentivando a busca pelo núcleo mais profundo da própria identidade para construir uma nova personalidade. “Desde uma perspectiva espiritual, acreditava-se que a Pedra Filosofal buscada tinha o poder de provocar uma transformação tanto espiritual quanto física. A alquimia prometia a quem descobrisse seus segredos riqueza, longevidade e até imortalidade. No século XII, a alquimia ainda era envolta em mistério, causando grande temor àqueles que nunca haviam tido contato com ela. Os alquimistas utilizavam-se de instrumentos estranhos e encantamentos místicos; em sua arte, empregavam simbolismo críptico e cores sugestivas”, escreveu o autor libanês Raymond Khoury em seu livro “A Ordem dos Templários”. Através de processos químicos repletos de simbolismos, os alquimistas buscavam essas transmutações, e podemos encontrar desde três até duzentas etapas, mas penso que é o processo de sete etapas que eu prefiro, porque é o mais claro, específico e didático. Sendo essas sete etapas as seguintes: -CALCINAÇÃO -DISSOLUÇÃO -SEPARAÇÃO -CONJUNÇÃO -FERMENTAÇÃO -DESTILAÇÃO -COAGULAÇÃO CALCINAÇÃO: Despojando o supérfluo para revelar a essência. A alquimia inicia com a Calcinação, etapa governada pelo elemento fogo. Simboliza o aquecimento da matéria-prima, reforçando a ideia nas ciências ocultas de que toda matéria no Universo emerge de uma base primitiva. Nesta fase, o indesejável e desnecessário é queimado, transformando-se em cinzas. Representa a ruptura com nossos apegos ao mundano. Ao longo da jornada da vida, somos facilmente atraídos pela “corrida dos ratos”, buscando bens que aumentam a percepção de nossa identidade: riqueza, benefícios, fama, status, vantagens sobre os outros, prestígio em cargos ou situações. No final, tudo isso alimenta o ego e a vida nos consome. Internamente ansiamos por terminar com essa farsa ou fantasia que vivemos, mas quando nos deparamos com a Calcinação, o medo nos invade.

Essa etapa pode chegar de forma repentina e é inesperada, não raras vezes traumática, ou gradualmente, com sofrimento e sem a sensação aparente e esperada de realização em nossas conquistas. Não temos como fugir. Não compreendemos nada, nem mesmo como chegamos a essa situação. Em tais situações, o caos nos invade. Essa fase busca nos humilhar e o fogo impulsiona a jornada interior. Não podemos dizer que as situações são erradas, mas o desenvolvimento de uma maior consciência e o refinamento do espírito são prejudicados por esses apegos. Essa etapa é árdua, pois o ego e as crenças auto limitantes são destruídas. Nossas noções preconcebidas sobre identidade e crenças são colocadas à prova. As ideologias e neuroses perdem o controle sobre nós, permitindo que o verdadeiro espírito desperte. Livres dessas crenças inibitórias, uma nova jornada se abre: a autoexploração. A pretensão e a superficialidade são eliminadas durante essa etapa. O mestre espiritual Mooji uma vez disse: “Entre no fogo da autodescoberta. Este fogo não vai queimar você, ele só vai queimar o que você não é”. “Somos purificados pelo fogo”. DISSOLUÇÃO: Desvendando a verdade nas profundezas da água. O elemento água rege este estágio. Na química, a dissolução se refere ao processo de um material sólido se dissolver em um líquido, como o sal na água. Neste processo, as cinzas da Calcinação são dissolvidas em água, simbolizando a dissolução do ego. Somos mergulhados nas profundezas do inconsciente, confrontando e enfrentando nossa identidade inautêntica e construída. Antes da nossa jornada espiritual, impulsionados pelo ego, podemos ter enterrado partes de nós mesmos para criar uma imagem idealizada de quem somos. No estágio de Dissolução, desenterramos essas partes rejeitadas: falhas, memórias dolorosas e traumas da educação ou da infância. A água nos convida a abandonar as estruturas e sistemas que definem nossa auto percepção.

A falsidade se dissolve temporariamente, revelando a verdade. Enxergamos o quadro completo, reconhecendo nossas falhas e crenças limitantes. A Dissolução permite que sentimentos reprimidos e traumas do passado ressurjam. Choramos intensa e desconsoladamente. Ao lidar com essas emoções negativas, podemos finalmente abandoná-las. Somos curados das dores do passado. “Somos purificados pela água”. SEPARAÇÃO: Desvendando a Essência Através do Discernimento O elemento ar governa este estágio, simbolizando a exploração intelectual. Filtramos os produtos da Dissolução, permitindo pensamentos e compreensões profundas. Isso não significa refugiar-se nos pensamentos para evitar emoções. A essência pura é extraída da mistura. Espiritualmente, separamos os processos habituais de pensamento e as respostas emocionais automáticas para distinguir nossa essência da personalidade adquirida. Desenterramos os materiais inconscientes descartados anteriormente, peneirando-os para encontrar neles, as partes que nos auxiliem no crescimento. Alinhamos as emoções com a mente lógica. A emoção é a expressão da alma. É um estágio libertador de pensamentos e emoções. Como se desprendêssemos da pele velha. Ao contrário dos outros estágios, este traz um alívio, é bem-vindo e sentimos a separação das nossas qualidades inferiores e não autênticas. ‘Somos purificados pelo ar”. CONJUNÇÃO: Unindo Céu e Terra para Criar o Eu Autêntico É o elemento terra quem governa este estágio crucial da alquimia. Combinamos os elementos valiosos da Separação em uma nova substância, reconhecendo o que é valioso dentro de nós. Começamos a unir esses elementos para formar o nosso eu verdadeiro e autêntico.

A alquimia ensina que, para sermos completos, devemos nos integrar ao céu e ao Todo. Começamos a sentir a unificação de corpo e alma, permitindo dessa forma que o céu flua através de nós. Essa transformação só ocorre quando há uma união verdadeira entre o físico e o espiritual. Tomamos consciência de que não somos mais influenciados pelas estruturas sociais que alimentam nosso ego. Enquanto a Separação nos libertou das inibições, a Conjunção nos permite iniciar a jornada desejada. Estamos em paz com os aspetos mais sombrios do nosso eu livre, conscientes da máscara que precisamos usar para interagir com o mundo. A harmonia é alcançada entre os diferentes elementos do nosso ser. “Somos purificados pela terra”. FERMENTAÇÃO: A Morte do Velho e o Nascimento do Novo Na alquimia, a Fermentação marca a introdução de bactérias e outros organismos na substância para iniciar sua degradação. É neste estágio que o velho começa a morrer, abrindo espaço para o vislumbre do novo. Enquanto os quatro estágios anteriores lidam com o desapego do antigo eu, a Fermentação se concentra em acolher o novo. Em essência, a Fermentação é sobre testar esse eu recém-integrado. Este estágio se divide em duas partes: 1. PUTREFAÇÃO: A morte do velho eu ocorre, marcando a reconstrução de um novo ser mais refinado. À medida que as velhas crenças se desintegram, podemos sentir solidão, depressão e desorientação. Essa fase pode nos envolver em sentimentos de tristeza ou desespero, pois perdemos a identidade associada ao nosso antigo eu. 2. ESPIRITUALIZAÇÃO: A morte do ego se completa, revelando uma nova percepção do mundo e de nós mesmos. Paz e quietude definem esta etapa. Experimentamos um grande alívio ao começar a ver o mundo de uma maneira nova e luminescente. Uma vez o velho poeta sufi Rumi disse: “Quando começamos a nos desviar do caminho, a trilha aparece”. É como a Fênix renascendo das cinzas. DESTILAÇÃO: Purificando a Alma e Elevando a Consciência Na Destilação, a solução é fervida e condensada, simbolizando a purificação da alma. Após enfrentarmos diversas dificuldades, passamos por um processo de purificação profunda. Tornamo-nos almas purificadas, livres das formas destrutivas do ego. Com o ego limpo, podemos finalmente ouvir e sentir a voz da nossa alma. Nesta etapa, nossa essência é espiritualizada. Buscamos uma elevação maior através da contemplação, meditação ou rituais espirituais. As impurezas são removidas, restando apenas a essência pura. COAGULAÇÃO: A União do Físico e do Espiritual para Alcançar o Propósito Na Coagulação, a substância é cristalizada em um estado sólido. Todos os estágios anteriores serviram para desintegrar e refinar o eu. Agora, o corpo físico e o espiritual se alinham e trabalham juntos para alcançar o verdadeiro propósito da vida. A Coagulação se refere ao processo pelo qual um líquido, geralmente sangue, se solidifica. A Coagulação representa o encontro da alma com o espírito. É o ponto de união da luz (consciente) e da escuridão (inconsciente), a harmonização das dualidades na plena consciência da Luz Maior. O universo físico se interconecta como mundo espiritual. O ouro, símbolo da perfeição, esfria e se solidifica. “SOLVE ET COAGULA”: A Essência da Transformação Alquímica. A famosa e também “controvertida” frase “Solve et Coagula” (Dissolver e Coagular) resume a essência do processo alquímico. “Solve” representa a dissolução da matéria prima, a desintegração do antigo eu para dar lugar ao novo. É a morte do ego, a quebra de padrões limitantes e das crenças arraigadas. “Coagula” representa a solidificação, sedimentação e fixação da nova substância, a união dos elementos purificados para formar o ser autêntico. É a construção de um novo eu, a integração da sombra e da luz, a harmonização do físico e do espiritual. Esse ciclo de dissolução e coagulação se repete ao longo do processo alquímico, simbolizando o crescimento contínuo e a transformação. É um processo dinâmico e não linear, com altos e baixos, mas que, no final, termina por levar à realização do nosso potencial máximo. Em outras palavras, “Solve et Coagula” (Dissolver e Coagular), nos ensina que para criar algo novo, primeiro precisamos destruir o antigo.

Precisamos nos livrar do que nos limita e nos impede de evoluir. Somente através da morte do velho é que podemos dar à luz o novo. Esta frase é um lembrete de que a transformação é essencial para o crescimento. Se quisermos nos tornar a melhor versão de nós mesmos, precisamos estar dispostos a nos dissolver e nos coagular repetidamente. É um processo duro e desafiador, mas também extremadamente gratificante. A NOITE ESCURA DA ALMA: Uma Jornada de Transformação Profunda Ao contrário da maioria dos alquimistas que associam a Calcinação à “noite escura da alma”, acredito que todo o processo alquímico se repete em nossas vidas, em diferentes intensidades e percepções. Sempre desejei explorar a “noite escura da alma” em meus escritos, mas nunca encontrava a conexão ideal. Neste ensaio a conexão se deu e assim atendo o objetivo. A expressão “A noite escura da alma” se origina no século XVI, atribuída ao místico e poeta católico San Juan de la Cruz (São João da Cruz) em sua obra homônima. Nela, ele narra sua própria experiência de profunda crise espiritual e religiosa, marcada por uma súbita desconexão do divino, confusão, sofrimento e questionamento de seus aprendizados, acompanhados por uma intensa sensação de perda, desespero e por sobre tudo solidão. É um período desafiador, porém crucial, no caminho da transformação. Numerosas figuras de grande elevação espiritual, como santos, gurus, mestres de diversas religiões e mensageiros da luz, experimentaram essa noite em algum momento de suas jornadas. Nós meros mortais que buscamos, ainda que de forma limitada, a luz, também devemos passar por essa prova. Essa experiência do santo católico, que toca em nossa essência, está presente em diversas tradições religiosas. Na tradição Rosacruz, “a noite escura da alma” é simbolizada pela “travessia do deserto”, evocando a jornada de Moisés guiando o povo hebreu em busca da Terra Prometida. Essa travessia representa a árdua caminhada através das provações e desafios, necessária para aprimoramento da fé e da resiliência. No Budismo, por exemplo, é referida como “cair no poço do vazio”. Que sugere cair em um estado de vazio ou desesperança. Seria como passar por uma experiência negativa de perder-se na escuridão emocional ou em um estado de depressão. O relato de São João da Cruz, ao compartilhar sua vivencia pessoal, nos leva a compreender que desafios como perda de um ente querido ou qualquer experiência traumática podem ser gatilhos para uma transformação que nos eleva moral e espiritualmente. Nessa noite, toda nossa fé, crenças, aprendizados sobre Deus e os ensinamentos divinos são subvertidos, como um piano caindo de um precipício. Perdemos o rumo, nos sentimos desorientados, desesperados e tomados pelas lágrimas. Tudo o que acreditávamos se desmorona. Colapsa absolutamente tudo nosso sistema de crenças. Após horas ou dias, até meses, e para alguns anos, nesse estado angustiante, de profunda tristeza e sofrimento, um brilho surge dentro e fora de nós, intensificando-se gradativamente até revelar-se como a própria luz divina. Essa experiência não apenas restaura a ordem em nosso interior, como também intensifica e ilumina nossa visão, concedendo-nos uma perspectiva mais ampla e elevada de tudo o que acreditávamos. A noite escura da alma representa uma jornada espiritual comum a muitos. É um período de profunda inquietação e desorientação, onde nos sentimos abandonados por Deus. No entanto, essa provação nos conduz, ao final, a um relacionamento mais profundo com a divindade e uma compreensão mais elevada de nós mesmos. O texto de São João da Cruz nos convida à rendição a Deus e à sua confiança em seu plano divino. Através dessa experiência, encontramos um verdadeiro sentido para a vida, alcançando um alinhamento autêntico, consciência, paz e uma vida baseada no coração, que nos permite alcançar a verdadeira felicidade. Uma vez o sábio sufi Rumi disse: “Quando dentro de nós sentimos uma paz benevolente, é que estamos perto da verdade”. Embora a Noite Escura possa parecer um abismo sem fim, ela carrega em si a promessa da aurora. Ao persistir com fé e determinação, quem busca emerge dessa fase transformado, renascido em um estado de consciência mais elevado. A escuridão se dissipa, revelando a luz interior que sempre esteve presente, mas antes obscurecida pelas sombras do ego. À noite escura da alma pode oferecer valiosa lições para nossa busca da luz:

-Desapego: Abandonar apegos materiais, crenças limitantes e ilusões que impedem o progresso espiritual. -Humildade: Reconhecer a própria pequenez diante da grandiosidade do universo e da sabedoria divina. -Fé Inabalável: Manter a fé inabalável, mesmo nas horas mais sombrias, confiando no plano divino. -Paciência: Compreender que o crescimento espiritual é um processo gradual, que exige tempo, persistência e entrega. -Escuta interior: Desenvolver a capacidade de ouvir a voz da intuição e seguir sua orientação. Ao mesmo tempo podemos usar meios para conseguir passar bem o processo: -Rendição: Rendendo-nos ao processo e aceitando que estamos atravessando um período desafiador de tempo difícil. “OMNIA IN BONUM” (Tudo é para bem). -Praticando o Estado de Presença: Focalizando o momento presente nos ajuda a ficar ancorados e reduzindo a ansiedade. Este tema será amplamente desenvolvido no meu próximo trabalho. -Auto Questionamento: Questionar a si mesmo significa desafiar todo o sistema de crenças que foi desenvolvido pelo pensamento repetitivo que é ainda mais fortalecido pela influência das mídias sociais e a televisão. É duro e difícil, mas é o caminho para a liberação pessoal. Quem sou? O que posso aprender dessa experiência? A Noite Escura da Alma, embora desafiadora, é um presente valioso na jornada pessoal. A qual muitos seguidores de São João da Cruz utilizam como cartilha, ou como folha de roteiro na sua jornada da busca e encontro com Deus. Através dessa experiência, os buscadores purificam sua alma, fortalecem sua fé e se preparam a receber a luz da Verdade Divina. Em concordância com o exposto, uma vez Friedrich Nietzsche disse: “Você deve estar pronto para se queimar em sua própria chama. Como você poderia se levantar de novo se não tornou-se cinzas primeiro?”. Este ensaio tem como objetivo principal proporcionar um guia prático para as questões da vida, ajudando-nos a reconhecer e navegar pelas etapas do processo alquímico. Ao vivermos cada etapa como parte integrante dessa jornada transformadora, conquistamos qualidade de vida e evoluímos como indivíduos. Se tentarmos adiantar ou pular etapas que nos parecem desafiadoras, estaremos condenados à mediocridade e o universo nos desestabilizará, forçando-nos a refazer o mesmo ciclo até aprendermos as lições necessárias.

Rumi uma vez disse: “Não tente procurar a luz, torne-se a luz, e a busca terminará”. Para finalizar: “Lembrem-se, o universo pulsa dentro de vocês. Cada um de vocês é o mago que tanto procuram”. Isso é tudo.

Tomislav Hrncic M:.M:.

A:.R:.L:.S:. Retidão e Justiça nº19 20 de Maio 6024 da V:.L:. Or:. Guarapari, ES


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